O estado da educação em Portugal

Ao que isto chegou!!!!
Estava eu a ver o meu arquivo e deparei-me com uma situação muito preocupante, uma imagem que me foi enviada por mail há já algum tempo e que mostra o que uma criança fez numa aula.
Para além do que a criança escreveu, note-se que foi o Hino Nacional de Portugal, que está cheio de erros, decidiu também desenhar a bandeira do nosso país, para ilustrar o trabalho realizado e mesmo assim o desenho está mal feito.
Até esse ponto os erros podem ser aceitáveis porque não sabemos a idade da criança, mas o mais grave foi quem corrigiu o trabalho que considerou que estava bem realizado. Mas palavras para quê, quando uma imagem vale mais do que mil palavras.

Numa altura em que se fala muito sobre o estado da educação e faz-se com que as crianças em vez de ter uma infância saudável, tenham um horário que nem dá para poder brincar por causa das actividades extra-curriculares que vieram ocupar mais as crianças,fazendo com que elas sejam uns "robots".
Agora coloco uma questão: em vez de apostar no ensino do inglês no 1º ciclo, se apostassem no ensino da nossa língua será que aconteceria situações destas? O mais certo poderia acontecer mas em vez de apostarem no ensido do inglês, poderiam fazer com que as crianças tivessem mais tempo para as suas brincadeiras. Porque ser criança, não é acordar cedo, estar na escola um dia inteiro, chega a casa a única coisa que tem tempo e mal é fazer os trabalhos de casa, jantar e deitar. E o ser criança onde é que fica no meio disto tudo????

Achei que devia partilhar isto com toda a gente é brutal...

"Debruçado sobre o muro de betão, à beira da falésia sobranceira àquela praia das minhas meditações, o sol aquece-me a pele e o vento quente brinca com os meus cabelos, enquanto observo as ondas grandes e enrugadas, as cristas de uma centena de azuis, indo do luzente azul do céu ao daquele escuro quase preto da esplêndida meia-noite. A espuma, esbranquiçada de sal, redemoinha de modo complexo e intrincado, deixando perceber a despretensiosa complexidade da Natureza. A minha missão é compreender o processo. Fecho os olhos, conto até três e tenho a ilusão de ter dado um passo significativo na direcção da verdade. Não, não é desta forma elementar que me irei acercar dela. Antes de tudo, preciso de definir o conceito. Uns dir-me-iam que é um conjunto de pressupostos irrefutáveis, contra os quais nem o mais sólido argumento vale alguma coisa. Outros afirmariam que tal coisa não existe. As verdades são, na sua maioria, subjectivas, meras representações de algo mais profundo e sólido, imagens distorcidas daquilo que é íntegro e inabalável. Tento, sem resultados significativos, visualizar mentalmente as ténues forças geradoras daqueles padrões aleatórios. É absolutamente verdade que os vejo. Deveria ser suficiente, mas tenho a sensação de que a missão nunca está cumprida…"

Além da fantástica divagação, que levou-me a sentir o cheiro do mar e o frescor de um dos elementos vitais, o vento, também a música das palavras que enriquece este post é um prazer para os meus ouvidos, e que me leva às terras da emoção. Maravilhoso! Aquilo que cabe na nossa mente constitui a nossa realidade, o nosso pequeno Universo... O que me espanta e maravilha é perceber que a busca pelo Grande Todo é infindável...Votos de uma noite muito, muito agradável!
Espero que gostem...

Cuidado com elas...

Estava eu a navegar na Internet, quando me deparei com a noticia de que um homem tinha sido condenado por infidelidade virtual. Crente que já tinha visto de tudo um pouco, ao ler a manchete disse cá com os meus botões:- inventam cada coisa, queres ver que o homem foi apanhado com um daqueles capacetes em que se vê nos filmes, em que as mulheres aparecem jeitosas e a mulher levou a peito, porque ele não comprou um capacete para ela com homens jeitosos. mas não a noticia foi noutro sentido, e relatava o seguinte:

"Um homem foi condenado, no Brasil, a pagar à ex-mulher uma indemnização de 20 mil reais, cerca de 7.6 mil euros, por ter cometido «infidelidade virtual», tendo o tribunal baseado a sentença numa troca de e-mails.
Segundo o site do jornal brasileiro Folha de São Paulo, as provas foram recolhidas pela própria ex-mulher, que descobriu os e-mails arquivados no computador da família, entrando depois com uma acção em tribunal por danos morais.
A mulher afirmou ainda em tribunal que necessitou de tratamento psicológico para ultrapassar a situação, já que acreditava que o marido tinha abandonado a família devido a um crise existencial e que jamais desconfiou da traição.
Em sua defesa, o ex-marido alegou invasão de privacidade, pedindo a não utilização dos e-mails como prova da infidelidade.
De acordo com a sentença de um tribunal de Brasília, não houve invasão de privacidade porque os documentos estavam guardados no computador usado pela família e a ex-mulher tinha acesso à senha do acusado."

Agora digam-me que elas não são capazes de tudo.

E eu pergunto quem é que vai pagar uma indemnização ao homem por ter que ir ao psicólogo?

Pois, ter que arranjar tanto dinheiro para a ex-mulher é dose.

Eurovisão

Ontem assistimos a mais uma final do Festival da Eurovisão da Canção e na qual estavamos representados com a música "Senhora do Mar" e interpretada pela Vánia Fernandes.
Desde de 2003, Portugal não era representado numa final, muito por causa do novo modelo do festival, a partir do qual a votação passou a ser por televoto e com isto os países da Europa do Leste passaram a dominar o concurso.
Com este modelo em vigor, é muito improvável que os países como a França, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Itália, entre outros consigam alcançar o triunfo que em outros tempos tiveram.
Para finalizar coloco uma questão: será que vale a pena continuar a participar no Festival da Eurovisão da Canção com este actual modelo?

Com isto deixo-vos ovídeo da actuação da nossa representante na semi-final.